25 de fevereiro de 2021

#TBT Especial Divã de Escrita #6 - Minha trajetória (2016 - Continuidade)

Oi gente!

Lá vamos nos para mais um  #TBT do Divã! Hoje relembramos o ano de 2016, que considero uma continuidade do que iniciei em 2013, optando por publicar um livro de contos infanto-juvenis. Além da publicação do meu terceiro livro, também iniciei os trabalhos com o Portão Literário, meu canal no YT. Esses trabalhos me abriram muitas portas no decorrer do ano e também me animaram a começar a visitar feiras e participar de eventos de livros.


Iniciei o ano mais uma vez fazendo um aniversário especial. No mês de fevereiro convidei as amigas do Clube do Livro que eu participava e fiz algo como um "Bazar de Livros". Foram muitas doações, que depois foram direcionadas ao Projeto Pegaí Leitura Grátis. Tem uma postagem sobre essa festinha aqui:

Segundica Literária #5 - Encontro literário! Una o útil ao agradável!


Como já mencionei, um dos grandes momentos do ano foi o lançamento do meu terceiro livro, "O sapo Tonico e sua descoberta", um conto que eu tinha escrito para o projeto de Alagoas e que se transformou em livro solo. O livro também foi ilustrado por mim (de forma bem amadora, mas foi capricho meu, eu queria!), as ilustrações coloridas pela amiga Lu Yaros, e foi um livro muito simbólico na minha carreira. Até hoje ouço falar das aventuras do sapo que aprendeu a ler! A foto abaixo é do lançamento nas Livrarias Curitiba, com direito a contação de histórias, com a amiga Lilian.


Outro momento marcante foi a participação na Bienal do Livro de SP. Já era minha segunda vez e eu fui toda contente autografar "O sapo Tonico e sua descoberta", no estande da editora que produziu o livro. Essa Bienal foi bem especial, além de acompanhada do marido, encontrei várias pessoas que já conhecia virtualmente através dos trabalhos com o canal.


Aqui a gente não entende nada de horóscopo chinês, mas nos meus trabalhos de escritora posso dizer que 2016 foi o ano do sapo (rs). No segundo semestre participei de um evento da Literarte, a editora de "O Diário de Lirityl". Foi um evento de três dias, em que ganhei um prêmio pelo livro da Lirityl e também tive a oportunidade de lançar o Tonico, com direito a camiseta impressa com poema de minha autoria. Tem postagem sobre esse evento aqui:

Segundica Literária #18 - Eventos culturais (Literarte em Curitiba)




Também participei da Bienal de Quadrinhos aqui em Curitiba, além de ter ministrado várias palestras em universidades da cidade, sobre minha trajetória profissional e como resolvi agregar a ela minhas conquistas como escritora.


E aí foi que justamente nesse momento da vida, eis que fui demitida da empresa onde trabalhava. Lembram que contei no final da postagem passada, sobre como as coisas começaram a ficar estranhas, mesmo eu dando conta de tudo e não deixando meu trabalho oficial de lado em momento algum? Pois é. Não adiantou. Em setembro de 2016 eu deixava a empresa para a qual dediquei 22 anos da minha vida. Feliz pelas novas perspectivas mas decepcionada pela tratativa que recebi. A justificativa foi de que meus serviços foram centralizados na matriz de São Paulo, mas eu sabia que a verdade era que, após tantos anos de promoções, meu salário estava bem acima da média do mercado para minha função. Resumindo: paguei um preço por ser competente.

Eu estava com 42 anos e o ano de 2016 foi um divisor de águas na minha vida. Então aproveito o final dessa postagem para perguntar: almejar uma segunda carreira na maturidade é um ato de bravura ou insanidade? Porque um alto executivo de uma empresa não pode gerenciar uma padaria? Porque a competente diretora de marketing não pode se tornar uma talentosa bailarina? A resposta deveria ser "mas pode ué", só que não é bem assim. Aprendi com minha experiência que em algum momento uma parcela da sociedade ditou uma regra absurda que proíbe você de ser quem você quer ser, nem quando é jovem e nem quando se torna dono do seu nariz. Para essa parcela da sociedade a verdadeira regra é: não sonhe, esqueça o que você quer. 

A demissão me fechou uma porta mas abriu as cortinas de janelas que eu já tinha aberto com meu próprio esforço. Hoje sou grata por ter decidido publicar meus livros em 2012 e encarar essa nova área na minha vida. Vejo tantas pessoas sendo demitidas depois dos quarenta anos e acabarem engolidas pela depressão. No meu caso, foi num momento em que estava vislumbrando um novo mundo, e embora em 2017 eu voltasse a trabalhar no meio corporativo (meu trabalho oficial atual), hoje tenho flexibilidade e apoio do meu líder e dos colegas para seguir meus sonhos em paralelo. 

Mas 2017 é assunto para o próximo "#TBT do Divã". Até lá!

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