17 de fevereiro de 2015

Eu li #13 - A Garota dos Pés de Vidro - No mínimo, diferente!

Oie!

Em feriado de Carnaval, eu aposto que tem muita, ente colocando a leitura em dia, como eu. E falando em livros, não é novidade que sou daquele tipo que entra em livraria por hobby, e se pudesse, passava horas lá dentro. Mas, exceto pelos livros que já tenho em mente que quero ler, também tenho uma certa tendência a escolher livros pelo título e capa. Essa escolha aleatória sempre me leva a dois extremos: surpresa ou decepção. Então hoje quero falar de um livro que li no ano passado, e que me surpreendeu! Para quem não conhece, apresento: “A Garota dos Pés de Vidro”.



Foi amor a primeira vista quando vi a capa em tom turquesa que tanto amo! Depois ao ler o título (interessante), escrito em uma bonita fonte e rodeado de desenhos em preto, traduzindo o que parecia uma floresta. As folhas do livro tem um efeito prateado quando ele é fechado, eu amei. Então virei o livro, e aí o amor se eternizou de vez quando li a sinopse!

“A Garota dos Pés de Vidro” é o primeiro romance do britânico Ali Shaw. Uma história ousada e cheia de fantasia, mas que ao mesmo tempo traz cenários do mundo real, embutido na ideia de que tudo é possível quando se acredita que é. Ao contrário do que achei quando li a sinopse, não se parece com literatura fantástica normalmente escrita para os jovens, mas algo surreal e ao mesmo tempo repleto de mensagens ocultas. O cenário da história é meio monocromático e se passa numa pequena ilha chamada Saint Hauda’s Land. Um lugar mágico, envolto em lendas e mistérios. Ida estava na ilha em busca da cura para sua doença, ela estava se transformando em vidro! Lá ela procurava um homem que poderia ajudá-la, por conhecer os segredos do lugar. Mas nessa procura conhece um fotógrafo, o Midas. Eles se apaixonam, mas precisam decidir entre dedicar-se as incertezas do futuro, ou viver o presente de maneira intensa.

Como eu disse, o livro é surpreendente. Mas não por conter uma história incrível, mas por ela ser um pouco indecifrável. Muito diferente. O ritmo da história é o mesmo do início ao fim, o final é previsível e o desfecho certeiro. Porém, estou certa que assim como muitos leitores adorariam, muitos outros não vão gostar, por achar que fica faltando algo. Ao mesmo tempo em que descreve criaturas estranhas, cenários absurdos e memórias confusas, por trás existe uma história de amor, de transformação e esperança.

Um exemplo de como o livro funciona. Midas (o fotógrafo), tinha muitos traumas de infância. Não foi amado pelos pais, era fechado e frio. Enquanto Ida estava se “petrificando”, pouco a pouco, ela amolecia o coração de pedra dele. Essa foi uma das mensagens ocultas que me pareceu fazer sentido. 

As demais mensagens prefiro que vocês desvendem sozinhos. Eu acho que é o tipo de livro que agrada leitores de mente aberta, daqueles que não tem limite de entrega para as fantasias. Eu gostei muito!

Beijos !

2 comentários:

Rose Marques disse...

Olá Ale, tudo bem!!
Que delícia!! Fiquei muito curiosa para ler este livro.
Obrigada pela dica!
Bjs no coração!

Lolô Artesanato disse...

Nossa, a capa e as ilustrações são lindas
já li livros nesse estilo, e é bem o que vc disse, ou a gente ama ou odeia, não existe meio termo, rs
bjkasss