5 de agosto de 2014

Personalidades #4 - J. K. Rowling

Oie!

É claro. J. K. Rowling não poderia faltar na minha série “Personalidades”. Porquê? Porque na minha opinião ela é uma escritora genial. E não é só porque escreveu uma série de livros com um bruxinho que virou moda no mundo inteiro. É porque levou anos para escrever uma série de livros que contém uma história fantástica, cheia de detalhes que se conectam do começo ao fim. No meu entendimento, ela foi responsável por trazer milhares de pessoas ao fascinante mundo da leitura. E por isso quero deixar registrado um pouco da sua vida aqui nesse cantinho, ao menos do que tenho conhecimento.

via guardian.co
Em 31 de julho de 1965 nascia a menina Joanne Murray, em Chipping Sodbury, perto de Bristol, oeste da Inglaterra (e essa data, quem leu o livro deve lembrar, era o aniversário de Harry). Primeira filha do casal Peter e Anne Rowling, que se conheceram no início dos anos 60, em uma viagem de trem da estação King's Cross em Londres (lhes é familiar o nome?).

Peter Rowling e Anne Volant, pais de Joanne. Fonte: Site Oficial
A infância de Joanne foi normal e segundo ela, brigava muito com sua irmã mais nova, também sua companheira de brincadeiras, na maioria com mágicas e imaginação. Joanne conta que escreveu sua primeira história com seis anos. E era sobre um coelho.

Joanne criança. Fonte: Site Oficial
Teve períodos decisivos em sua infância e adolescência, como a mudança de residência para o campo, perto de um vilarejo. Eram vizinhos de uma família de sobrenome Potter, um deles era o menino Ian e outra a menina Vicky. Conta a autora que em 1990, na viagem de trem onde começou a escrever HP, lembrou desses vizinhos. E teve a ideia de escrever sobre a saga de um menino com sobrenome Potter.

Um fato curioso é como Joanne passou a assinar seus livros. A abreviatura K é de Kathlenn, nome de sua avó preferida (Kathleen Rowling). Ela escolheu no lançamento do primeiro livro, quando Christopher Little, seu então agente literário, e a Bloomsburry, sua editora na ocasião, apontaram o receio de que os garotos não leriam um livro escrito por uma mulher. Então pediram que Joanne assinasse só com suas iniciais. Ela por fim, acabou homenageando sua avó.

Isso é só um resumo. Sobre o período em que escreveu HP, está tudo detalhado nesse post aqui. O resto da história todo mundo já conhece. Seu primeiro livro não demorou para entrar na lista dos mais vendidos e com o adiantamento da editora ela pode se dedicar exclusivamente a literatura. Foi aí que vieram as sequências, que foram traduzidas em 64 idiomas. Todo esse sucesso levou uma mulher que sobrevivia com seu seguro-desemprego a entrar na lista de bilionários da revista americana Forbes, com sua fortuna estimada em 1 bilhão de dólares. Ainda assim, ela continua sendo pacata e discreta. Tímida nas entrevistas, diz que fica feliz quando não a reconhecem, prefere ser uma pessoa anônima.

Destaco um comentário da autora, em uma das suas mais famosas entrevistas: "Pode ser que você nunca falhe como eu falhei, mas falhar na vida é inevitável. É impossível viver sem falhar em alguma coisa, a menos que você viva tão cautelosamente que chegue a não ter vivido nada, caso em que você falha por não tentar. O fracasso me deu uma segurança interior que nunca tinha alcançado quando passava nos exames. O fracasso me ensinou coisas sobre mim que não poderia ter aprendido de nenhuma outra forma. Descobri que tinha muita força de vontade e mais disciplina do que imaginava. Descobri também que tinha amigos que valiam mais do que ouro."

Por essas e outras que a considero, além de uma escritora genial, uma pessoa especial. Para quem quiser saborear detalhes sobre a autora, como suas fases de escritora, anos dos livros e filmes, prêmios que recebeu e trabalhos solidários que realiza, clique aqui

Beijos !

1 comentários:

Sonia Cirino disse...

Ela é muito fofa! Soube recentemente sobre a ajuda emocional que ela deu a uma vítima de tragédia familiar. Uma garota, única sobrevivente do assassinato de sua família inteira (pais e irmãos) por fingir de morta. No velório da família, ela citou uma frase Dumbledore. "É possível encontrar a felicidade mesmo nas horas mais sombrias, se lembrar de acender a luz"

Quando a JK soube, escreveu uma carta para esta menina assinada por Dumbledore e mais alguns presentes. Lindo, não?

Quero ver esse livro da Alice.
Ansiosa!!!
beijos