25 de abril de 2016

Segundica Literária #13 - Shakespeare

Oi gente!

Na Segundica Literária da semana passada, falamos sobre o Dia Nacional do Livro Infantil lembram? E no último sábado, dia 23 de abril, foi o Dia Mundial do Livro! E viva o Livro! Esse dia foi estipulado porque é o dia em que perdemos dois grandes escritores da história da Literatura. Miguel de Cervantes e Shakespeare. E é de Shakespeare que vamos falar hoje! Principalmente do quanto ele tem a ver com o mundo em que vivemos. Será que só eu gosto de Shakespeare? =)


Uma das coisas que mais me atraem na "literatura shakespereana" é a incrível capacidade com que o dramaturgo inglês tratava sobre conflitos humanos em suas peças, que não foram poucas. Ele deixou 38 peças e 154 sonetos que, segundo estudiosos, foram escritos com a mesma facilidade com que escrevemos um bilhete para deixar na porta da geladeira. 

E eu enfatizei a perguntinha acima, porque de verdade, me parecem raras as pessoas que gostam de ler Shakespeare. Muitos são os leitores que não o entendem como o maior dramaturgo de todos os tempos. Bom, cada um gosta do que quiser. Mas que é fato o cara conseguir reunir em seus escritos praticamente todos os temas da condição humana, isso é. Quem já leu sabe que a inveja, o racismo, as opções sexuais, a vingança, a sede de poder, a compaixão, a paixão, o ciúme, a traição, o amor, a caridade, o abandono, a cobrança, a competição, e muitos outros temas que são discutidos (e não lembrei agora), questionados e analisados até hoje, estão presentes na obra de Shakespeare.

William Shakespeare (Foto: Creative Commons) - Revista Galilieu

Pode ser chato ler obras em forma de peça de teatro? É, eu acho chatinho às vezes também. Soma-se o fato de que estamos falando de contextos históricos antigos, aristocráticos e longe da nossa realidade. Mas porque então suas histórias inspiram, ainda que após quatro séculos, o teatro e o cinema modernos? E a verdade é que se as peças e filmes ainda se sustentam, é porque que milhões de espectadores os desfrutam, provavelmente porque enxergam um pouco de si mesmos nos personagens. E é isso que me toca na obra de Shakespeare. Além da ambientação épica que já é um gosto meu, a certeza em suas tramas de que ninguém é perfeito e quem constrói a História é o homem. Seja na coletividade ou na individualidade, são nossas escolhas que definem o que somos. E o que o mundo é. 

E se deixar eu vou longe filosofando sobre Shakespeare (rs). Então, fica a dica. Tente! Surpreenda-se!

Beijos!

1 comentários:

Monalise Nogueira disse...

Oi Ale tudo bem?
Amanhã sairá em meu Blog um post sobre Shakespeare, então linkei esse post.
Beijos.
www.dividindoexperiencias.com