9 de novembro de 2015

Eu li #34 - Darkover #4 - Dois para conquistar

Oi gente!!!

Depois de uma semaninha de férias, volto com tudo já resenhando Darkover! Este foi o quarto livro da série por ordem cronológica e é bem possível que eu só continue a saga no ano que vem, devido as demais metas de leitura. Mas levando em conta que assim como os livros da Marion no Brasil, informações e imagens sobre a saga também são raridades, prefiro ler devagar mas fazer as resenhas bacanas e com conteúdo legal. Ainda assim, com várias pesquisas, fica difícil. Como foi o caso de "Dois para conquistar", considerado um dos romances darkovanos menos conhecidos.


É que na verdade, ele não agrada muito aos fãs e vou explicar o motivo. A história se passa na Era do Caos e o protagonista é Bard di Asturien. Bard é herdeiro de Astúria, um dos Cem Reinos de Darkover. Até aí tudo bem. O esquisito começa quando percebemos que, ao contrário de praticamente todas as obras de Marion (ao menos as que já li), é através de um homem que a narrativa é contada. E não pára por aí. Estamos falando de um homem machista e violento, que ao contrário dos demais darkovanos sensíveis por natureza, tratava as mulheres como objeto! Tanto que, neste livro a série começa a mostrar as famosas "renunciantes", mulheres que abandonam suas casas e a promessa de uma família para se igualar aos homens nas batalhas. E Bard tinha horror a essas mulheres, as ignorava e, mesmo em batalha, não dava o devido valor a elas.

Renunciante com espada by Maurizio Manzieri
E é nesse climão arrogante que Bard se envolve em situações que traçam seu destino e o envolvem em batalhas sangrentas dignas do guerreiro que predominava em sua personalidade. Apesar de tudo, ele não almejava poder e riquezas, apenas queria guerrear, lutar pelo que acreditava. Entretanto, por sua maneira de tratar a mulherada, confesso que como outros depoimentos que li, o quis esganar algumas vezes (rs). Deborah J. Ross, a escritora que dá continuidade às obras de Marion, explica que a intenção era mostrá-lo grosseiro mesmo, para que a história siga para um final surpreendente, e foi. Aí que vem a parte boa... que tal uma olhada na ilustração abaixo?

Detalhe de uma das capas do livro, mostrando Bard e seu duplo.
Pois é gente. É ficção e fantasia que não acaba mais, e por isso eu adoro! Os técnicos das Torres (falo delas nas outras postagens darkovanas), explicam que todo ser vivo tem um duplo, ou seja, outro ser idêntico que vive em algum ponto do universo. E para atender a um plano mirabolante do pai de Bard, seu duplo, que é um terráqueo, é trazido para Darkover. E esse clone de Bard acaba por transformar muitas coisas lá, inclusive seu próprio destino. 

"Darkover Hali" - via Pyracantha
Eu sei gente, é muita loucura, muita confusão e muita imaginação. E é por isso que tenho uma admiração pelo trabalho de Marion. Eu sempre gostei de ficção e fantasia, suas histórias juntam os dois e a leitura para mim se torna perfeita!

Beijos!

1 comentários:

Déa Café disse...

amiga, tenho a maior curiosidade em ler esses livroa, só de vc falar!! rsrsrs